Ponto Final Parágrafo.
A escrita é o mundo das ideias por onde se aprende o pensamento, que atravessa as fronteiras do espaço e do tempo, que emanando do oral é a base de toda civilização.
A pintura rupestre era uma forma de comunicar: trocavam-se mensagens, transmitiam-se desejos, necessidades e ideias. Porém, ainda não era um tipo de escrita pois não havia organização, nem mesmo padronização das representações gráficas. Esses símbolos embora simples, caracterizaram as suas épocas e já se passaram mais de 20.000 anos.
A escrita foi inventada há mais de 5000 anos pelos Sumérios na Mesopotâmia, (actual Iraque). Era uma escrita cuneiforme porque os caracteres tinham a forma de cunha, em sequências verticais de escrita e eram escritos em placas de barro secas ao sol. O ideograma, e pictograma, desenhos que representavam ideias, hieróglifo cujas imagens retiradas da natureza fizeram parte da civilização egípcia e precederam os alfabetos. É também no Egipto por volta de 2200 a.C. que se desenvolveu a técnica do papiro, um dos mais antigos antepassados do papel.
Os escribas, pessoas que dominavam a arte de escrever, eram muito cultos, poderosos e exerciam grande influência entre os soberanos. Os escribas também deram início à fonética, unindo e associando símbolos com os sons para facilitar a leitura.
O nosso alfabeto teve origem, principalmente, No fenício, que se estendeu pelos povos da Ásia a partir do século XV a.C. Progressivamente, o alfabeto fenício foi adaptado na Grécia. O alfabeto grego influenciou então o abecedário etrusco, que, por sua vez, originou o alfabeto latino, também conhecido como alfabeto romano, século VII a III a.C.
Depois do codex, (espécie de livro antigo manuscrito) da invenção do papel pelos chineses em 150 anos a.C. da imprensa rotativa de Gutenberg 1455, chegamos hoje ao hipertexto em suporte digital.
Antigamente, escrevia-se sem separar as palavras os textos eram redigidos em letra maiúscula e de forma contínua, sem espaços sequer entre os vocábulos e era difícil distinguir os conjuntos que formavam uma ideia.
Aristófanes de Bizâncio, consolidou o alfabeto grego e criou o primeiro sistema de pontuação: um ponto no alto para indicar o fim de um grupo de palavras, um ponto no meio da altura da letra para indicar que seria adicionado algo ao significado corrente e um ponto na base para indicar que o significado da frase se completaria adiante.
No século VIII d C, quando a separação das palavras passou a ser feita com um espaço em branco, a pontuação adquiriu a função de separar unidades sintácticas, semânticas, discursivas e prosódicas maiores.
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